Mundinhos do Nosso Mundo

31/08/2011

Estive pensando sobre filmes americanos e os estereótipos das tribos. Patricinhas, nerds, roqueiros, atletas, populares, galera do teatro. Até onde isso se aplica ao nosso mundo? Para aqueles que vivem ou viveram a experiência do Ensino Médio, será que tudo aquilo é mesmo fantasia?
Há algum tempo reencontrei um ex-colega de classe perto do principal shopping center daqui. Ele poderia facilmente estar no elenco de The Big Bang Theory, tamanho clichê nerd ele é. Cabelo crespo, gordinho, pele cheia de acne, falando sobre colecionar figurinhas e sobre a composição de algum material que certamente eu não faço ideia.
Quando estudamos juntos, eu me considerava a gostosa da escola, rainha da popularidade, preocupada com o peso, maquiagem e cabelo. E ainda assim eu gostava de conversar com esse garoto nerd e esquisito, de quem todo mundo fazia piada. Mais uma vez citando The Big Bang Theory, eu era uma espécie de Penny na turma dele. Não era por vaidade, mas eu claramente podia conversar com eles sobre coisas que minhas amigas “normais” não se interessavam, como por exemplo, revistas em quadrinhos, vídeo games e filmes de ficção científica.
Hoje em dia essa coisa de rótulo está meio fora de moda. É absolutamente normal uma garota “patricinha” gostar de Heavy Metal e tecnologia. Ou não. Realmente não sei como funciona mais essa coisa de panelinha. Mas na minha época (nossa, parece que tenho 50 anos), vivi rodeada por pessoas clichê; os roqueiros, os skatistas, as piriguetes, patricinhas, os pagodeiros, os nerds etc. E por mais que tentassem me isolar numa dessas categorias, eu era tudo. É chato ser uma coisa só, gostar de uma coisa só, é muito extremista e limitado para mim.
Enfim, meu ponto_ se existir algum_ é que às vezes cansa essa coisa repetitiva. E eu afirmo com toda convicção que uma pessoa não pode ser uma coisa só, não verdadeiramente. Deve existir alguma característica dela que a torna diferente, então lhe cabe a escolha de mostrar isso e ser uma mistureba como eu, ou esconder isso e ser um estereótipo de gente.

Se você está cansado de ler sobre doramas nesse blog, pode parar por aqui.


Gente, eu escolhi meu dorama favorito e preciso compartilhar com vocês. Lembram quando eu mencionei no último post o Choi Si Won? Agora ele é tipo o deus da Coréia pra mim. Não só por ser conhecido como homem-escultura ou ter covinhas que fazem qualquer um rir junto com ele, mas também por ter estrelado Oh! My Lady.
Esse drama tem um lugar especial no meu coração para sempre. Além do já citado Si Won, tem uma criança linda que me dá vontade de ir correndo até um banco de esperma e fazer uma inseminação de um cara asiático só para ter uma criaturinha parecida com aquela. É uma história fofa: uma espécie de Cinderela de meia-idade a quem chamam de ahjumma 98% do tempo muda totalmente a vida do Sung Min Woo (Si Won) e ganha totalmente nossa simpatia. O mais interessante é que ela não muda sua aparência para ficar com o mocinho lindo e super star_ não que ela seja feia, mas é extremamente simples e meio breguinha. Achei a história tão divertida que praticamente a devorei, terminando os 16 capítulos em 4 dias. Para quem quer se apaixonar de vez pelo mundo dos k-drama, eu super indico. Mas já aviso que o Si Won é meu, suspirem e twittem sobre seu abdômen tanquinho com moderação.

Feliz #BlogDay

4 Comentários

Tay disse...

Mas até as pessoas que vc julgava como clichê com certeza não eram. Todo ser humano tem uma complexidade que só chegando bem perto pra perceber. E mesmo os mais próximos não te conhecerão tão bem quanto vc mesma. 

Gabriela disse...

É que eu já saí do colégio há um tempo então não sei como é hoje em dia, mas no meu colégio os grupos eram dividos em: os eminhos, os estranhos, e os sem tribo. Hahaha brincadeira. Na minha época de escola não tinha muito essa de tribos, todo mundo era o que queria ser.

E é assim que tem que ser, né.

poucogenial.blogspot.com

Cáh disse...

Oi Patrícia!!
Quanto tempo né? Voltei agora LÇLÇASLÇALSÇALÇSAL'
Concordo plenamente com você sobre essa história de rótulos, isso não existe mais, ok, talvez um pouco mas não muito e isso é bom, pois acho que devemos nos misturar, gostar um pouco de tudo e nos dar bem com todos, isso ajuda até a melhorar o mundo, a convivência entre as pessoas!!!!
Esse tal de Si Won é gaténho mesmo JKLKASLKALSKALSKALKSK Mas como ele é seu, não vou nem ficar olhando kk
Tem post novo no meu blog amor, bjs <3

Agnes Arruda disse...

Pois é, é tão estranho! Nos EUA tem esses "mundos" separados e aqui não existe isso, na verdade existe "os perfeitos" e os "excluidos". Parece mesmo um mundo dentro do nosso mundo. Adorei! :)

Um beijão

www.dr-dreaming.zip.net